De noite, é de madrugada, ele chega como que por entre as frestas, invade como névoa baixa no chão. Sei que finjo não esperar, mas entrelaço os dedos e mordo os lábios. Vem vestido de insônia, me alcançando de unhas e dedos leves por debaixo das cobertas. Me crava os dentes e me bebe inteira, invadindo todos líquidos. Me molha os ouvidos com pedidos que repito e repito e repito baixinho e atendo deslizante sobre a seda. Tudo arde, tudo quer e se desmancha em som surdo que se esvai pra dentro do travesseiro... E mais uma noite vai e mais uma noite chega...
Você voltou ...
ResponderExcluirontem falei de você com o Andre (meu terapeuta).
Falei da minha saudade , do nosso silêncio...
Suas primeiras postagens você era outro... Gostaria de te ver de novo.