sexta-feira, 30 de novembro de 2012
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Sofrer por sofrer. Sem fim nem começo, como o movimento do monjolo. Só relento, corpo esquecido. Sofrer como goteiras que pingam e dá preguiça até de trocar o balde. De sofrimento o corpo virou só uma fita esticada, a mão de um pedinte incomodando no sinaleiro. Frio como o chão, como o instrumentário na sala branca do hospital. Mármore. Veias quase que por cima da pele. Sol, nuvem, céu; lembrança do prisioneiro. Calor, nem no coração. Que coração?
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Nodal, corpulento, duro em interiores, como coisa que se calcifica. Impossibilidade de conter as multiplicâncias como farinha e água. Corpo do que se materializa em vitrificações. O que paira, porém, de denso, se deposita. O que torna. Mais vivo que fantasma da madrugada. Mais afoito que galope. Mais sem censura que new borns first breath. Inevitável como fogo na colina, chuva na ladeira. Ramos que se ramificam sem extremidades. Força de correnteza. Atrativo de poço. Curiosidade de criança. Cativa, envolve, torneia, embala, embaraça. Embebeda, enlaça. Nervuras e nódoas. Venal, meio da estrada, fruta envenenada, riacho doce, castanha de pequi. Rumos e caminhos sem caminho. Ida. Fim do sem fim.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
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