Sofrer por sofrer. Sem fim nem começo, como o movimento do monjolo. Só relento, corpo esquecido. Sofrer como goteiras que pingam e dá preguiça até de trocar o balde. De sofrimento o corpo virou só uma fita esticada, a mão de um pedinte incomodando no sinaleiro. Frio como o chão, como o instrumentário na sala branca do hospital. Mármore. Veias quase que por cima da pele. Sol, nuvem, céu; lembrança do prisioneiro. Calor, nem no coração. Que coração?
Lindo lindo lindo....até a dor escrita assim torna-se prazeirosa de ser vivida!!!!
ResponderExcluirTava com saudade de ler seu blog....apesar de perto, vc ta tão distante mermã!!!
Bjkas
Silvinha
Obrigada, querida... sempre acho que ninguém lê nada...rssss
ResponderExcluirOi queridona, só pra dizer que eu sempre leio. Mas as vezes não me sinto a altura pra comentar. É tudo tão lindo, profundo, e as vezes me deixa até inquieta. Saudade. Bjao
ResponderExcluirUau... obrigada, querida.. Muitos beijos..
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