domingo, 21 de julho de 2013

gota de cristal faz arder a retina, a capa invisível que separa o mundo de fora que vem pra dentro. e de dentro salinizadas significâncias materializadas incessantemente como roda de fiar. lubrificam que coisa? o que de fungível precisa virar coisa leitosa ao invés de calar as intenções só pra si? diamante-droga. futilidade que embaça o vidro do ônibus, acrescentando espessas camadas à saliva, mudando o estado das palavras. vil calor abrupto. estrada intrépida sem fim. não bastasse ruborizar a face, ainda as tingem de seu áspero branco nanquim.

terça-feira, 16 de julho de 2013