terça-feira, 4 de fevereiro de 2014


E São Paulo urra lá fora.
Ou chora. Eu não sei.
Às vezes, alguém transvestido de pássaro tenta fazer algo. Mas as coisas se perdem em detalhes. O que é suave se perde por falta de distração.
Uma buzina, uma seta, e as coisas de nowhere acabam virando coisas. Um rubor, um desaconselho. Pensa-se pensar em coisas. Mas as coisas é que pensam. Tomam forma, incidem como um tambor, tintilam e parece-se nunca sair do carro, parece não ter fim o caminho, assim como não tem fim as músicas que se repetem no radio.
Tudo é um preço que se paga. Finge-se ignorar, pensa-se ser imune às atrocidades do que é visível. Nada dá lugar à música de fundo, à palavra que faz prequiça de lembrar. É muito transeunte. São muitos ombros que levam quase-ideias como enxurrada. O fugaz que se esvaia bueiro abaixo, o sublime que se corrompa!! E o amor. Esse que fique pra depois.