quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Sofrer por sofrer. Sem fim nem começo, como o movimento do monjolo. Só relento, corpo esquecido. Sofrer como goteiras que pingam e dá preguiça até de trocar o balde. De sofrimento o corpo virou só uma fita esticada, a mão de um pedinte incomodando no sinaleiro. Frio como o chão, como o instrumentário na sala branca do hospital. Mármore. Veias quase que por cima da pele. Sol, nuvem, céu; lembrança do prisioneiro. Calor, nem no coração. Que coração?

4 comentários:

  1. Lindo lindo lindo....até a dor escrita assim torna-se prazeirosa de ser vivida!!!!
    Tava com saudade de ler seu blog....apesar de perto, vc ta tão distante mermã!!!
    Bjkas
    Silvinha

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  2. Obrigada, querida... sempre acho que ninguém lê nada...rssss

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  3. Oi queridona, só pra dizer que eu sempre leio. Mas as vezes não me sinto a altura pra comentar. É tudo tão lindo, profundo, e as vezes me deixa até inquieta. Saudade. Bjao

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